segunda-feira, 28 de março de 2011

TRÊS FASES RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL do reducionismo à valorização da cultura

Este artigo apresenta um panorama dos pensamentos que moldaram a forma de se abordar os problemas referentes à sustentabilidade a partir da década de 70. De uma visão estritamente pontual e tecnicista, passou-se por uma ênfase na gestão, atingindo-se, ainda que de forma muito incipiente, uma melhor percepção do papel da cultura.
Não é preciso uma investigação detalhada para se dar conta do paradoxo no qual o século XX terminou e o século XXI se inicia: por um lado, o crescimento econômico e a transformação tecnológica sem precedentes, por outro, a dramática condição social de inúmeras pessoas, além de problemas ambientais assustadores. Se ao longo desses anos desenvolveu-se um aparato científico-tecnológico capaz de resolver grande parte dos principais problemas ecológicos, ficou também cada
vez mais notável a incapacidade das formas sociais organizadas de se apropriarem desses meios.

Link do artigo:

domingo, 27 de março de 2011

A Responsabilidade Social Empresarial e o Estado - uma aliança para o desenvolvimento sustentável

Temos como definição que Desenvolvimento Sustentável é capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as expectativas das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais e ao mesmo tempo atingindo um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural.

O artigo lido mostra que ter responsabilidade empresarial é ter ética com o público ao qual se relaciona, com metas conciliáveis ao desenvolvimento sustentável. Ele traz dados que o empresário brasileiro tem aumentado seu interesse e investimentos na área social.

A responsabilidade social empresarial tem por objetivo promover a igualdade de oportunidades, a inclusão social, assumindo parcerias com o Estado e a sociedade civil, para que assim tenhamos um mundo economicamente mais próspero e com uma sociedade mais justa. Inicialmente, na cultura empresarial brasileira, não havia ações assistenciais aos pobres. Somente a partir do processo de transição democrática, entre os anos 70 e 80 é que foi possível a identificação de ação social empresarial, com o intuito de participar do desenvolvimento do país. Um projeto social quando bem-sucedido tem como consequência uma imagem positiva, contribuindo para a melhoria da vida comunitária. Numa empresa, é preferência dos profissionais que se tenha respeito aos direitos, a segurança e a qualidade de vida de todos e isso faz com que os empresários invistam nesse campo, também se beneficiando com o progresso de sua empresa. Os consumidores preferem produtos ou serviços na qual a empresa se comprometa com o meio ambiente, respeitando as leis e os direitos humanos.

A visão da empresa em respeitar o meio ambiente, tem por finalidade a questão estratégica, onde pode ser mais reconhecida pela sociedade, mais valorizada, atraindo mais consumidores, aumentando a competitividade e ainda assim tendo profissionais mais satisfeitos com o trabalho realizado. E assim também, outras empresas e colaboradores se juntam a essa causa social.

Com o processo de globalização houveram alguns beneficios, como mais oportunidades, uma maior comunicação. Mas por outro lado também trouxe prejuízos, como a degradação ambiental e em algumas situações o aumento da pobreza.

Quando nos referimos a ética nos negócios, quer dizer que as empresas devem respeitar os direitos, valores e interesses das pessoas. Ainda há companhias que não tem educação ambiental, no processo de realização de suas atividades acabam jogando lixo nos rios, poluindo o meio ambiente e assim prejudicando toda a sociedade e indo contra os ideais das pessoas, as negligenciando. E na responsabilidade social empresarial também deve-se ter transparência, ou seja, atender as expectativas sociais, sendo coerente entre o discurso e a prática.

Vendo as vantagens que uma empresa socialmente responsável tem, como grande competitividade, atualmente no Brasil o objetivo empresarial é de somar seus esforços a outros parceiros em busca do desenvolvimento econômico, social, viável e ambientalmente sustentável.

Por: Roseany Severo


Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo

Em um século no qual o assunto mais abordado é a sustentabilidade, faz-se necessário que o ser humano desenvolva uma maneira de pensar mais crítica, gerando assim uma reflexão dos métodos utilizados para o desenvolvimento, que ainda hoje, na maioria das organizações, visa apenas o lucro.

A educação tem um papel fundamental nesta questão. A nossa sociedade está cada vez mais crítica, uma vez que está em jogo o futuro das gerações que ainda estão por vim. Dessa forma a sociedade se auto confronta, pois a mesma modernidade que trouxe conforto e sofisticação às pessoas está trazendo riscos à vida não só das pessoas, mas de todos que dependem do planeta Terra.

Toda essa movimentação para tentar salvar o planeta, está causando uma crise no estilo de pensar das pessoas e nos pensamentos que sustentaram a modernidade que contribuiu para ameaçar a vida no nosso planeta. Dessa forma as práticas educativas devem ser revistas e canalizadas para uma mudança de hábitos e atitudes em prol da natureza.

A população de uma forma geral deve se unir e disseminar o conceito de sustentabilidade, ter uma consciência ambiental mais apurada e propor uma cultura de co-participação de gestão do meio ambiente.

Por: Jailson Santana

http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a07v31n2.pdf

COMÉRCIO INTERNACIONAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONDICIONANTES PARA AÇÃO EMPRESARIAL

Resumo

Reflexão sobre os vínculos e controvérsias entre comércio internacional e a problemática ambiental.


Link do artigo original em PDF:
http://www16.fgv.br/rae/rae/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=548&Secao=
EXECUTIVA&Volume=34&Numero=5&Ano=1994

Por: Anderson Nascimento

O desenvolvimento sustentável na perspectiva administrativa

Por Jefferson Pereira

No decorrer deste texto analisaremos as ideias centrais do artigo “Reflexões sobre a crise ambiental: uma viagem até suas origens e um encontro com as soluções”, da doutora em Economia e Desenvolvimento Sustentável pela UnB-DF, e atual coordenadora do curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Campus Cariri, Suely Salgueiro Chacon.

O artigo, publicado na Revista do Centro de Ciências Administrativas da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), possui uma abordagem interdisciplinar do desenvolvimento ao relacionar os avanços científicos, tecnológicos e econômicos ao uso exacerbado e inconsequente da natureza e dos próprios homens, ao mesmo tempo em que procura apresentar soluções para o desenvolvimento sustentável.

Os avanços a qual o artigo se refere se materializam a partir de dois grandes marcos históricos, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, que deram, respectivamente, as bases para o predomínio da ciência e da técnica. Mas que o homem obcecado pelo poder, na busca incessante pelo ter, não levou em consideração sua relação na e com a natureza, esquecendo-se do ser.

A indiferença em relação ao uso indiscriminado da natureza levou o homem à insensibilidade em relação ao próximo, explorando-o, com alegações ilusórias de progresso. Importando-se com o presente, sem lições do passado, nem previsões para o futuro.

A partir deste ponto consigo associar o desenvolvimento sustentável à Administração. Ao pensar na composição de uma organização, vejo atividades relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços, que precisam ser planejadas, organizadas, controladas e dirigidas, utilizando-se de recursos humanos. E que a vida das pessoas depende das organizações e essas dependem da atividade e do trabalho daquelas. Assim pode ser comparada a relação do homem com a natureza, se insistirmos em vê-la como negócio.

O artigo ainda aborda a razão da conscientização ambiental, que está intimamente ligada à qualidade de vida, da classe média especificamente. Entretanto, a classe trabalhadora, que é maior e tende a aumentar, aumentando, por conseguinte, seu consumo, sinaliza novos problemas ambientais. Porque nesse caso, a classe D e E não se importa muito como os problemas ecológicos. O que interessa, mais uma vez é o ter, como se fosse a solução na luta pela sobrevivência.

Com a reorganização da pirâmide social, percebe-se a mudança nos discursos políticos, que passam a incluir conceitos como o desenvolvimento sustentável, sem que, realmente, conheçam sua importância. Porque na verdade o Estado só intervém quando os interesses capitalistas são ameaçados, pois os recursos naturais e o próprio homem, ao serem prejudicados, podem prejudicar o próprio capital, cada vez mais globalizado e vinculados à pessoas e empresas que cultivam valores “pós-materialistas”, que coloca o meio ambiente e o homem como prioridades. É ai que se encontra um nicho de mercado em franco desenvolvimento, que deve ser observado pelos antigos e futuros administradores.

Como ferramenta propagadora do conhecimento, o artigo indica que a ciência deve se posicionar decididamente, desprendendo-se do jogo de interesses que tem comandado as ações humanas. E deve resistir para provar que é possível se alcançar um processo de desenvolvimento saudável e solidário, sem, necessariamente, promover a exploração do ser humano e a degradação ambiental.

Fonte:
Chacon Suely Salgueiro. Reflexões sobre a crise ambiental: uma viagem até suas origens e um encontro com as soluções. Revista do Centro de Ciências Administrativas. Fortaleza: UNIFOR, v. 9, n. 1, p. 66-75, ago. 2003. Disponível em: http://www.unifor.br/notitia/file/324.pdf
Acessado em: 25 Mar. 2011.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Equipe Manage ADM

Integrantes:

- Anderson Nascimento
- Deisi Schmitt
- Jailson Santana
- Jefferson Pereira
- Roseany Severo